Parte da ansiedade e frustração se deve, sem sombra de dúvidas, a expectativa.
Espera-se que o outro faça o que deve ser feito de acordo com a sua percepção de certo ou errado, que ame do jeito que você entende que deve ser amado, que se lembre das coisas importantes para você, que se antecipe às suas necessidades, que deseje as mesmas coisas, que siga sua linha de raciocínio e sinta as mesmas emoções.
No entanto, se o outro não faz nada disso, essas expectativas ou crenças de como as coisas "tem que ser" pavimentam a estrada que conduz a profundas decepções.
Em geral, as pessoas têm muita dificuldade de lidar com as frustrações e decepções, então usam o próximo recurso a mão: julgar o outro, rotular como incompetente, insensível, esquecido, desnaturado, que não ama, que não isso, que não aquilo.
A dor das expectativas não realizadas, que agora virou julgamento, caminha para um sentimento tipo bumerangue: você critica o outro, julga, condena, mas quem mais se sente mal nessa história é você, por não se sentir amado e continuar não correspondido.
Isso perpetua um doloroso ciclo de crenças limitantes, levando a emoções negativas e destrutivas.
Concentre-se no que você pode controlar: Não inverta a polaridade disso, tentando controlar os eventos ou os comportamentos alheios. Foque em você, naquilo que deseja fazer e em como deseja reagir emocionalmente aos fatos e comportamentos dos outros. Espere menos, faça mais!
*crédito da ilustração: James Fryer
Strengths Coach certificada pelo Gallup® Institute
Executive Coach Certificada pelo Integrated Coaching Institute (ICI)
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