Hoje vamos falar sobre culpa e vitimização.
Nos relacionamentos é comum vestirmos 3 carapuças: a de vítima, a de salvador e a de perseguidor.
Quando somos vítimas aparentamos fraqueza, não nos responsabilizamos pelas coisas e precisamos de um salvador, alguém que venha resolver seus problemas e espantar os fantasmas. O salvador vai também proteger a vítima do perseguidor, que tenta vigiá-la e atacá-la a todo custo.
Um caso típico é o do chefe tirano e do funcionário submisso.
O funcionário reclama por trabalhar demais, ter sua vida pessoal invadida pelas demandas do trabalho e por ter um chefe carrasco. Ao mesmo tempo, não se impõe e não busca estabelecer limites ao seu chefe.
O chefe, por outro lado, reclama do funcionário dizendo que se não mandar ele não faz, desdenha do trabalho realizado e ataca com comentários irônicos - e em público!
Muitas relações entre mãe e filho ou marido e mulher também apresentam esse padrão.
A vítima tem medo das coisas, medo de decidir ou de decepcionar alguém. O salvador se sente responsável pela vítima e teme que algo de ruim aconteça a ela, mas na verdade isso é uma projeção do próprio temor de sofrer. Quando não é correspondido, o salvador pode sentir raiva da vítima e se tornar um perseguidor. E o mesmo ocorre quando a vítima não consegue chamar a atenção do salvador.
Quando entramos nesse ciclo todo mundo sofre. O pior é que isso pode acontecer em qualquer relacionamento que você tenha, inclusive com você mesmo! Seu ego fragmentado pode expressar diversas facetas que triangulam dessa forma.
Como sair dessa cilada?
Entender que ela existe é o primeiro passo. Depois você precisa compreender suas sombras e parar de projetá-las nas outras pessoas. Isso exige uma longa e necessária jornada.
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